sábado, 2 de agosto de 2008

Práxis


São muito positivas as experiências venho a retirar da alteração de comportamentos adquiridos e do sossego que o automóvel lá de casa tem sofrido.
Como exemplo, cito a deslocação á barbearia no centro da cidade aonde não tive assim que embolsar o parqueamento automóvel se tivesse optado por me deslocar neste, limitando a parquear a bicicleta num sinal de trânsito que até ficava até bem visível do local da minha demora.
Tomei nesta prática conhecimento que o Fórum Almada, também possui um parqueamento interior exclusivo para bicicletas no final da ciclovia que dá acesso ao mesmo. No entanto não o voltarei a usar pelo facto de não ter qualquer tipo de vigilância, e como é conhecido pelas mesmas razões de segurança nem os motociclos aparcam em subterrâneos.
É preceptivo haver um distanciamento entre a teoria de quem equaciona e arquitecta estas infra-estruturas e a realidade da prática de quem as utiliza. São concepções muito bem intencionadas, acontece que nem nós vivemos num país de primeiro mundo, nem as pessoas estão dispostas a arriscar uma perda dos seus pertences.
No entanto reconheço gratificantemente o empenho da autarquia num projecto e meios despendidos para tornar a cidade de Almada cada vez mais ciclável.
Para terminar não posso deixar de expressar a expectativa com que aguardo o purgar do fundamento calor e transpiração com a chegada do final do verão. Certamente serão inventariadas outras teorias climatéricas e/ou psíquicas.

Foto – CP + Bicicleta.

1 comentário:

Gonças disse...

Por vezes quem planeia, desenha, projecta, prevê e promove deveria calçar os sapatos dos futuros utilizadores. É um exercício saudável mas que requere tempo, paciência e espírito crítico.
Não custa nada sentar-se numa bicicleta e pedalar durante um dia, o mesmo numa cadeira de rodas, outro dia experimentar andar de olhos vendados.....etc.
De certeza de que os equipamentos iam mudar de figura.
Abraço